O quadro de Mona Lisa, no Louvre, em Paris, foi alvo, no domingo, de um ataque de um visitante. Este aproximou-se da obra, disfarçado com uma peruca e um boné e de cadeira de rodas, e atirou contra esta um bolo coberto de creme branco, conta o El País.
Segundo o relato de outras pessoas que se encontravam naquele momento no museu, os seguranças agiram de imediato e detiveram o autor do ataque. Nas redes sociais várias pessoas partilharam o momento e num dos vídeos o homem aparece a reivindicar a favor da proteção do planeta, enquanto os guardas do museu o expulsam da sala.
Can anybody translate what ole dude was saying as they where escorting him out?😂 pic.twitter.com/Uy2taZ4ZMm
— Lukeee🧃 (@lukeXC2002) May 29, 2022
A obra não terá sido danificada, tendo o creme do bolo ficado apenas no vidro de proteção. De forma a repor a normalidade no museu, o quadro foi limpo o mais depressa possível pelos funcionários. A intenção do ataque e a identidade do autor não foram reveladas.
Esta não foi a primeira vez que a Mona Lisa foi atacada. Em agosto de 2009, um visitante atirou uma chávena de chá contra o quadro; em 1974, durante a exposição no Museu Nacional de Tóquio, uma mulher usou um spray de cor vermelha para atacá-lo; no ano de 1956 foram registados dois ataques, num deles uma pessoa atirou ácido à pintura, tendo ficado danificada a parte inferior, e noutro um pintor boliviano atirou uma pedra na pintura a óleo, causando pequenos danos.
Já no início do século XX, em 1911, a Mona Lisa foi roubada nas mão de Vnicenzo Perugguia. Foram precisos dois anos para a recuperar. Estaria escondia em casa de Perugguia, até este entrar em contacto com a Galeria Uffizi em Florença para tentar vendê-la.
A Mona Lisa é uma das pinturas mais valiosas do mundo e detém o recorde do Guinness para a maior avaliação de seguro de uma pintura, no valor de 100 milhões de dólares em 1962.