Crise na Ucrânia

Washington saúda palavras de Putin sobre Ucrânia, mas mantém avisos 

A Casa Branca saudou hoje a decisão do  Presidente russo, Vladimir Putin, de pedir ao parlamento de Moscovo que  revogue a autorização, dada em março, para uma intervenção militar na Ucrânia.

Citado pela agência France Presse, o porta-voz da presidência norte-amerciana,  Josh Earnest, acrescentou que a administração Obama mantém, porém, as ameaças  de sanções contra a Rússia até se provar a mudança de atitude quanto à Ucrânia.

"Nós saudamos qualquer iniciativa russa para acabar com a crise na Ucrânia,  incluindo a decisão do Presidente Putin de pedir à Duma para revogar a resolução  para permitir uma intervenção das forças russas na Ucrânia ", afirmou Josh  Earnest, em conferência de imprensa. 

A administração norte-americana manifestou satisfação pela aceitação  do acordo de cessar-fogo por parte dos separatistas, mas avisou que se nos  "nos próximos dias estas palavras não forem seguidas de ações, será problemático".

Desde abril que decorrem combates entre insurgentes apoiados informalmente  pelo exercito russo e as forças ucranianas, que resultaram em mais de 400  mortos e ameaçam a unidade territorial do país, depois da anexação da Crimeia  pela Rússia, no mês de março. 

Em Viena, Vladimir Putin afirmou, entretanto, que uma trégua de sete  dias na Ucrânia é insuficiente e defendeu a necessidade de discussões políticas  substanciais. "Um cessar-fogo de sete dias não é suficiente. Precisamos de negociações  reais, acompanhadas de diálogos diplomáticos", defendeu Putin, acrescentando  que ainda não se tomaram "medidas suficientes para encontrar uma saída definitiva  da crise". 

"Deve-se prolongar a trégua e haver discussões substanciais", afirmou  o Presidente russo numa conferência de imprensa. 

 

     

 

Lusa

Últimas