No próximo ano, vão entrar nos cofres do Estado mais 2 mil milhões de euros em impostos. Um parte deve-se aos impostos indiretos, como é o caso do tabaco, das bebidas açucaradas e de uma nova taxa para as embalagens descartáveis.
No tabaco vai aumentar de novo o imposto, seja para cigarros, cigarrilhas ou charutos. além disso, vai ser criado uma nova taxa para o tabaco aquecido.
Pelo segundo ano consecutivo, o Governo vai voltar a aumentar o imposto às bebidas com açúçar de acordo com a inflação.
Além de garantir mais receita fiscal, é uma forma de pressionar os produtores a reduzir o nível de açúçar nas bebidas. Só as que têm um nível de açúcar inferior a 25 gramas por litro é que não sofrem agravamento.
Em relação às embalagens descartáveis, o Governo cria pela primeira vez uma taxa que será aplicada às empresas que produzem estas embalagens.
Nas touradas, que tanta polémica causaram o ano passado, a ideia é voltar a pôr os espetáculos tauromáquicos a pagar a taxa máxima de IVA e não os atuais 6 por cento.
A única boa notícia para os consumidores, neste orçamento, é mesmo a eventual redução do IVA na eletricidade. A ideia é criar escalões em função do consumo e aplicar a quem consome menos uma taxa de IVA mais baixa dos que os atuais 23 por cento.