"Não se podem comparar os Mundiais, cada um tem a sua particularidade, mas este, de um ponto de vista do que se passou no relvado, foi excecional. A fasquia está colocada muito alta para a próxima edição 1/8na Rússia, em 2018 3/8", afirmou o presidente da FIFA durante a conferência de imprensa de encerramento da competição.
O recorde de golos marcados num Mundial (171), que datava do Mundial 1998, foi igualado durante a edição de 2014.
Interrogado sobre que nota atribuiria ao Mundial do Brasil, depois de ter dado nota 9 em 10 ao Mundial da África do Sul, Blatter respondeu com humor "9,25 em 10", porque a "perfeição não é deste Mundo".
"Este é o meu décimo Mundial, o meu quinto enquanto presidente da FIFA. Foi especial para mim e o que o tornou especial foi a qualidade do futebol e a intensidade dos jogos. Começámos o torneio com um futebol muito ofensivo, de alto nível, enquanto nos Mundiais anteriores as seleções tinham medo de perder. Não foi o que aconteceu aqui", destacou Blatter.
Para o presidente da FIFA houve "muitos golos, oportunidades, futebol ofensivo" e os jogos da fase a eliminar foram "mais táticos e calculistas", mas todos eles tiveram "um nível de intensidade alto".
Sobre a final entre a Alemanha e a Argentina, Blatter considerou-a "uma batalha, não somente tática", destacou "a determinação" das duas seleções "em ganhar" e as "várias oportunidades" que cada uma delas criou, concluindo que "foi o futebol que saiu a ganhar com a qualidade de jogo sobre o relvado e o fair-play".
Lusa