"Vivemos uma crise no nosso desporto mais amado, chegámos ao auge dele. Pensas que é só um problema dos jogadores ou de Felipão? Nem pensar", escreveu na sua página no Facebook.
Romário recordou que leva quatro anos a "pregar sozinho no deserto sobre os problemas" da CBF, que chamou de corrupta.
"Exceto por uma humilhação como a de ontem, o Brasil não devia sentir vergonha de uma derrota no campo, porque as derrotas fazem parte do futebol. Do que devemos sentir vergonha é de termos uma das gestões de futebol mais corruptas do mundo", continuou no texto publicado na sua conta na rede social.
O antigo futebolista lembrou que Dilma Roussef terá de entregar a taça a outra seleção, um gesto que retrata o valor que a presidente dá ao futebol.
"Eles levarão a taça e nós ficaremos com os nossos estádios sobredimensionados", concluiu Romário.
Já o representante de Neymar, Wagner Ribeiro, preferiu criticar o selecionador brasileiro, Luiz Felipe Scolari, que apelidou de "velho tonto, arrogante, prepotente e ridículo".
Ribeiro, de forma irónica, enumerou características necessárias para ser treinador da "Canarinha", condições que Scolari reúne.
"Treinar a seleção de Portugal e não ganhar nada, ir ao Chelsea e ser despedido, treinar no Uzbequistão, voltar ao Brasil, treinar uma equipa grande e relegá-la para a segunda divisão, e pedir a demissão 56 dias antes da final do campeonato para fugir à descida", elencou.
Scolari decidiu abandonar o Palmeiras em 2012, quando a equipa, uma das mais laureadas do Brasil, estava em penúltimo.
Na terça-feira, o Brasil perdeu por 7-1 com a Alemanha, na primeira meia-final do Mundial 2014.
Lusa