A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu hoje, junto do TACL, o decretamento provisório da providência cautelar destinada à suspensão da venda do acervo das obras de Miró.
Este pedido surgiu depois de deputados do Grupo Parlamentar do PS terem requerido à PGR que o Ministério Público desencadeasse "medidas cautelares" que não permitissem a venda dos quadros de Miró em Londres, na terça e na quarta-feira, depois de ter esgotado todas as iniciativas parlamentares no sentido de suspender essa venda.
O TACL ouviu várias partes ligadas ao processo, designadamente um representante do Ministério Público e alguns dos deputados que subscreveram o requerimento à PGR, entre os quais Inês de Medeiros e Gabriela Canavilhas.
O leilão dos quadros de Miró gerou polémica e críticas ao Governo de vários setores, tendo a Casa da Liberdade Mário Cesariny e o Coletivo Multimédia Perve colocado na Internet uma petição, "Pela manutenção dos quadros de Miró em Portugal", que alcançou 8.800 assinaturas, e foi aprovada por unanimidade na passada quinta-feira na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura.
Com Lusa