Um homem identificado como Omar Mateen, norte-americano de origem afegã, entrou na discoteca Pulse este domingo e disparou contra os clientes, causando 49 mortos e 53 feridos.
WauchulaGhost, Ebony e Yeti, hackers com ligações ao grupo Anonymous, conseguiram controlar cerca de 200 contas do Twitter de apoiantes do Daesh. Muitas delas foram, entretanto, removidas do Twitter no intuito de eliminar ações de propaganda da rede social.
Não há provas de que Omar Mateen tenha atuado sob as ordens do Daesh. Contudo, de acordo com o FBI, o atirador de Orlando ter-se-á inspirado em informação extremista difundida na Internet. Outras informações dão também conta de que Mateen seria frequentador da discoteca Pulse.
Os piratas informáticos que invadiram as contas ligadas ao Daesh no Twitter substituíram posts de propaganda do grupo extremista por imagens de bandeiras com o arco-íris e outras mensagens associadas à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero), bem como imagens de pornografia. Os autores do ataque fizeram, contudo, questão de esclarecer que "o intuito não era ofender muçulmanos, mas que as suas ações eram apenas dirigidas aos jihadistas radicais".