O cortejo fúnebre de Mário Soares chegou às 13:07 ao Mosteiro dos Jerónimos, sob aplausos das pessoas que aguardavam a passagem da charrete que transporta a urna.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, receberam o cortejo. Antes da abertura da câmara ardente ao público, as duas mais altas figuras do Estado acompanharam a chegada da urna, num momento reservado à família, a quem apresentaram os seus pêsames.
No local esteve também a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, a representar o Governo, em substituição do primeiro-ministro, António Costa, que se encontra na Índia em visita de Estado.
Antes, a meio da manhã, foi na Câmara Municipal de Lisboa que a urna passou do carro funerário para um armão - uma espécie de charrete - da Guarda Nacional Republicana.
Os restos mortais do antigo Presidente foram recebidos pelo presidente da Câmara, Fernando Medina, por vereadores do executivo e outros autarcas e ainda pela família, representada pelos filhos João e Isabel Soares e pelos netos Jonas e Lilah Soares.
A assistir, estavam também cerca de 200 de populares, que se mantiveram em silêncio durante a ocasião. As palmas ouviram-se na chegada do corpo e durante a transladação, tornando-se mais intensas com o início da marcha da charrete cerimonial.
O cortejo teve como ponto de partida oficial a casa do antigo Presidente da República, no Campo Grande, de onde arrancou às 11:05.
Quando aqui chegou, vindo da funerária, foi recebido por aplausos de dezenas de pessoas que estavam ali concentradas. Entre os populares ouvia-se: "Soares é fixe".
A câmara ardente estará aberta ao público até à meia-noite.
Haverá ainda um livro de condolências aberto na entrada principal do Museu de Arqueologia, na Praça do Império.
Com Lusa