O vice-presidente anunciou a criação de uma comissão científica para investigar o caso. “Por trás de tudo isto estão os inimigos da pátria”. Assim sendo, Maduro anunciou ainda que o governo decidiu expulsar o adido militar da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, David del Monaco, por suspeitas de estar relacionado com a alegada conspiração. Explicou, também, que o governo tomou a decisão porque soube e acompanhou a "atividade ilegal que burla e viola os convénios internacionais" que o funcionário da embaixada dos EUA "fez de maneira costumeira nas últimas semanas contra a estabilidade militar e política" do país.
"Este funcionário deu-se ao trabalho de procurar militares ativos na Venezuela, para primeiro investigar a situação das Forças Armadas e em segundo lugar para propor-lhes projetos desestabilizadores", explicou.
Por outro lado, explicou que a Venezuela está a seguir "pistas de outros elementos que configuram todo este quadro venenoso para perturbar" a vida no país.
O vice-presidente acusou os alegados conspiradores de orquestrarem "um golpe contra a vida social e a paz da Venezuela", aproveitando "de maneira malévola" as circunstâncias "difíceis" em que a Venezuela vive com o cancro de que padece o presidente Hugo Chávez.