"Fiquei doente e fiz o que devia fazer: deleguei as minhas responsabilidades. Não posso fazer uma coisa à qual não estou em condições de consagrar todo o meu tempo" , explicou, referindo-se à cedência do poder para Raúl Castro, em julho de 2006, depois de 47 anos à frente do regime cubano.
Admitindo que "talvez tenha ficado demasiado tempo" no poder, Fidel Castro rejeitou, porém, o caminho da "autocrítica" .
Elogiou as políticas laborais -- nomeadamente a supressão de meio milhão de postos públicos e um maior estímulo à iniciativa privada - de Raúl, segundo secretário do Partido Comunista Cubano, que convocou um congresso nacional para abril de 2011. "Estou contente porque o país funciona, apesar de todos os desafios" , disse.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Lusa/fim.