Juan Guaidó, o autoproclamado Presidente interino da Venezuela, já chegou a Cúcuta, na Colômbia. Foi recebido pela multidão, entre gritos e aplausos.
Guaidó passou a fronteira, apesar da proibição de sair da Venezuela. Tinha saído de Caracas na quarta-feira e fez cerca de 800 quilómetros até Cúcuta.
É a partir deste posto fronteiriço que Guaidó conta, este sábado, com a ajuda de milhares de voluntários. O objetivo é forçar a entrada na Venezuela das toneladas de ajuda humanitária ali retidas há várias semanas.
Guaidó tem vindo a apelar aos militares leais a Nicolás Maduro para permitirem a passagem de ajuda, mas a reação da Guarda Bolivariana é imprevisível.
O Presidente venezuelano considera a ajuda humanitária ao país um ato de ingerência política e já terá mobilizado soldados e veículos de guerra para a fronteira com o Brasil.
Entretanto, o grupo de Lima ameaçou esta noite o Governo de Maduro com novas sanções, caso as Forças Armadas venezuelanas impeçam este sábado a entrada de ajuda humanitária.
Esta sexta-feira, pelo menos duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas depois da Guarda Nacional venezuelana ter disparado sobre um grupo da comunidade indígena, que tentou travar uma coluna militar a caminho da fronteira com o Brasil: