Ciberataque mundial

Ciberataque a nível mundial ainda se faz sentir

O ataque informático em curso desde sexta-feira passada.já fez mais de 200 mil vítimas em pelo menos 150 países. Os efeitos ainda se fazem sentir, apesar das medidas tomadas durante o fim de semana para conter a ameaça de um "cibercaos".

Arquivo Reuters
© Kacper Pempel / Reuters

"O número de vítimas parece não ter aumentado e a situação parece ter estabilizado na Europa", declarou à agência France Press o porta-voz da Europol, Jan Op Gen Oorth.

O ciberataque atingiu países da Europa, Ásia e América, da Rússia a Portugal, do México ao Vietname.

Europa

No Reino Unido, o alvo mais atingido foi o sistema informático do sistema nacional de saúde (NHS). Durante o fim de semana foram feitos todos os esforços para voltar ao funcionamento normal do sistema.

Em França, um dos mais importantes construtores de automóveis do país, a Renault parou a produção desde sábado.

Na Rússia, foi mais atingido o sistema bancário, enquanto na Grécia e em Itália foram as universidades. Em Portugal e Espanha as companhias telefónicas foram os alvos preferenciais.

A Comissão Europeia indicou hoje que nenhuma instituição da União Europeia foi afetada, mas garantiu que está a acompanhar "de muito perto" a situação.

Ásia

O ataque atingiu vários países asiáticos, os primeiros a acordarem na segunda-feira e os primeiros a constatar as consequências da infeção provocada por um vírus que bloqueia os sistemas informáticos e pede um resgate.

"Centenas de milhares" de computadores e perto de 30 mil instituições chinesas, entre as quais agências governamentais, foram alvo do ataque informático em curso desde sexta-feira passada.

No Japão, a rede informática do gigante industrial Hitachi estava "instável". Durant eo fim de semana, dois mil computadores afetados em 600 localizações do Japão, incluindo as empresas Nissan e Hitachi.

América

A FedEx registou "interferências em alguns dos seus sistemas Windows causadas por malware", revelou logo na sexta-feira a empresa norte-americana de expressão mundial.

O continente americano está ainda a "acordar", pelo que deverá ainda estar a avaliar a extensão dos danos.

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