Cameron afirmou aos jornalistas que, apesar de o Reino Unido estar a sair da UE "não pode voltar as costas à Europa".
"Estes países são nossos vizinhos, são nossos amigos, são nossos aliados, são nossos parceiros", continuou o primeiro-ministro demissionário, que deverá abandonar o cargo em outubro.
"Espero sinceramente que procuremos a relação mais estreita possível em termos de comércio, cooperação e segurança, porque é bom para nós e para eles".
Cameron, que liderou a campanha pela manutenção do Reino Unido na UE, está sob a forte pressão de outros líderes europeus para apressar os procedimentos de saída, acionando o artigo 50.º do Tratado de Lisboa.
O atual chefe do Governo britânico já disse, porém, que não quer ser ele a acionar este mecanismo - que inicia um processo com uma duração de até dois anos, estabelecida no Tratado -, sendo sua intenção deixar a formalização da saída para o seu sucessor.
Com Lusa