As forças israelitas admitem ter bombardeado - por engano - os carros em que seguiam sete funcionários de uma organização humanitária que distribuía refeições na Faixa de Gaza.
Os dois carros blindados em que seguiam os funcionários da World Central Kitchen estavam identificados e o percurso fora partilhado com as forças israelitas. O ataque matou os sete ocupantes: um palestiniano, uma australiana, três britânicos, um polaco e uma outra pessoa com dupla-nacionalidade norte-americana e canadiana.
A comunidade internacional exige explicações. O primeiro-ministro de Israel admite que as forças israelitas foram responsáveis pelo bombardeamento, que diz não ter sido intencional.
A Organização Mundial de Saúde condena a morte de civis e também a destruição de infraestruturas vitais do território, como o hospital Al-Shifa o maior de Gaza, que ao fim de duas semanas de ocupação pelas forças israelitas ficou semidestruído e inoperacional.
As agências humanitárias das Nações Unidas temem que a destruição do sistema de saúde de Gaza aliada à extrema escassez de medicamentos, de água potável e de alimentos venha a provocar mais mortes do que os bombardeamentos dos últimos seis meses.
A situação é particularmente crítica no norte do território, onde a ajuda chega a conta gotas e fome a doença alastram.