Saúde e Bem-estar

Terapia experimental prolonga vida de doentes com cancro do pâncreas em fase avançada

A terapia, que utiliza campos elétricos (Tumor Treating Fields, ou TTFields) para eliminar células cancerígenas, consegue poupar a maioria das células saudáveis próximas. O tratamento é administrado por um dispositivo portátil colocado na pele, junto ao tumor.

SIC Notícias

A Novocure anunciou, esta semana, que a sua terapia experimental quando combinada com quimioterapia consegue prolongar a vida dos pacientes com cancro do pâncreas em fase avançada.

No estudo, que envolveu 571 pacientes com adenocarcinoma pancreático (o tipo mais comum de cancro do pâncreas) em fase avançada e que não pode ser removido cirurgicamente, os doentes que receberam TTFields em conjunto com quimioterapia viveram, em média, 16,20 meses, em comparação com 14,16 meses nas pessoas tratadas apenas com quimioterapia. Além disso, a taxa de sobrevivência global melhorou em 13% ao fim de 12 meses e em 33% ao fim de 24 meses, segundo os dados da Novocure.

A terapia, que utiliza campos elétricos (Tumor Treating Fields, ou TTFields) para eliminar células cancerígenas, consegue poupar a maioria das células saudáveis próximas. O tratamento é administrado por um dispositivo portátil colocado na pele, junto ao tumor.

A empresa planeia, agora, apresentar os dados completos num congresso médico e submeter pedidos de aprovação regulatória nos Estados Unidos, União Europeia, Japão e outros mercados.

Contudo, a terapia não conseguiu melhorar as taxas de sobrevivência em pacientes com cancro do ovário, durante um estudo realizado no ano passado.

O cancro do pâncreas representa cerca de 3% de todos os cancros nos EUA, mas é responsável por aproximadamente 7% das mortes por cancro, de acordo com a American Cancer Society.

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