Saúde e Bem-estar

SNS Grávida e programa para listas de espera são as únicas medidas já em vigor do Plano de Emergência

O Governo ainda só concluiu duas medidas do Plano de Emergência para a Saúde, apresentado em maio e do qual fazem parte 15 medidas urgentes.

André Palma

Na apresentação, no final de maio, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, pedia tempo para resolver algumas das questões. Foram apresentadas na altura 15 medidas urgentes.

Dois meses depois, dessas 15 apenas duas estão concluídas. São elas a linha SNS Grávida, que encaminha as grávidas para os serviços abertos, e o programa para regularizar as listas de espera das cirurgias oncológicas, mas mesmo assim ainda há 1.500 pessoas à espera de operação.

Há uma medida urgente que ainda não saiu do papel. O reforço do programa de saúde mental para as forças de segurança.

O Plano de Emergência para a Saúde inclui também 24 medidas consideradas prioritárias: 11 ainda não avançaram.

Na tarde desta quinta-feira, a ministra da Saúde vai voltar ao hospital onde já foi administradora para mostrar a obra da nova maternidade e do novo serviço de obstetrícia e ginecologia. Vai ter ao lado o Presidente da República e o primeiro-ministro.

O serviço vai abrir de forma faseada. A maternidade só deve estar operacional a partir de setembro.

Com as obras praticamente acabadas, uma das dores de cabeça para a administração vai ser a contratação de pessoal que quer contratar 10 médicos para o serviço até ao final do ano e outros 70 profissionais, entre enfermeiros especializados e técnicos.

A ministra Ana Paula Almeida acredita que um serviço renovado é meio caminho andado para conseguir atrair profissionais para a obstetrícia e ginecologia do maior hospital do país.

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