A Associação pelos Direitos da Mulher na Gravidez (APDMGP) diz que o encerramento de blocos de parto em várias zonas do país pode ser “ilegal”.
"Se lermos as recomendações da Organização Mundial de Saúde, que foram todas atualizadas em 2018, o título é: 'Recomendações periparto para uma experiência de parto positiva'. Isso não está a ser uma realidade em Portugal, apesar da nossa lei 110/2019 dizer que as recomendações da OMS são de verificação legal obrigatória, portanto até podíamos ir tão longe como afirmar que isto é ilegal, o que está a acontecer", disse Sara do Vale, presidente da Associação pelos Direitos da Mulher na Gravidez.
Em entrevista à Rádio Renascença, a presidente da organização lembrou ainda que o fecho destes serviços retira, às mulheres, o direito à escolha na saúde.