Saúde e Bem-estar

Dançaram e "celebraram a vida": mulheres com cancro da mama juntam-se com Cristo Redentor iluminado de rosa

Em outubro, pessoas de todo o mundo assinalam o Mês da Consciencialização do Cancro da Mama, que pretende alertar para a importância da prevenção e diagnóstico precoce.

Rita Rogado

A Estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, no Brasil, ficou iluminada de rosa para celebrar o Mês da Consciencialização do Cancro da Mama. Um grupo de mulheres com este cancro, membros da Fundação Laço Rosa e ativistas reuniram-se junto ao monumento.

A cor é propositada. O rosa é associado às campanhas de consciencialização para o cancro da mama.

Pacientes e ativistas juntaram-se junto ao monumento de 40 metros, com vista para as praias e montanhas do Rio de Janeiro, para assistir ao espetáculo e, juntas, celebrarem a vida. Seguraram velas, agradeceram, gritaram "Laço rosa", cantaram, dançaram e ouviram uma banda tocar.

"É um dia para celebrar a cura e os milagres que nós, mulheres que passam pelo cancro de mama, vivemos. Estamos a comemorar com muita alegria, força e resiliência. O laço que nos une é a vida", afirma Ana Carolina Nogueira, uma paciente com cancro.

O evento, que acontece pela 12.ª vez, foi organizado pela organização sem fins lucrativos Fundação Laço Rosa, que há 11 anos ajuda mulheres com cancro da mama. No Instagram, a organização compromete-se a "lutar contra as disparidades" no tratamento do cancro.

Outubro é o Mês da Consciencialização do Cancro da Mama, assinalado por pessoas de todo o mundo que pretendem alertar para a importância da prevenção e de um diagnóstico precoce, por exemplo, com mamografias anuais.

"É um dia muito especial porque estou a fazer tratamento e o momento que a Laço Rosa nos proporciona traz-nos uma alegria infinita, traz-nos paz, conforto e é disso que precisamos. Obrigado", refere Ana Kesia, doente oncológica.

O cancro da mama é o segundo cancro mais mortal nas mulheres. Em Portugal, são detetados todos os anos cerca de 7 mil novos casos e morreram 1.800 mulheres com a doença, de acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

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