O tabaco é a causa direta em 85% dos casos de cancro do pulmão. É também responsável por um terço de todos os cancros. Por isso, médicos defendem uma aposta cada vez maior na prevenção e na mudança de hábitos.
Em 2019, esta doença causou a morte a 4.391 portugueses. Desde 2010, o número de mortes por cancro do pulmão tem vindo a aumentar.
Apenas 20% dos doentes com cancro do pulmão são candidatos a cirurgia, ou seja, a um tratamento curativo. A maioria dos casos é diagnosticada em fases avançadas. É por isso que especialistas defendem a implementação de um rastreio.
Dando seguimento a uma recomendação do Conselho da União Europeia, o Ministério da Saúde garantiu à SIC que o projeto-piloto de rastreio está a ser preparado e que deve começar ainda em 2023.
Nos últimos 10 anos, tratamentos como a quimioterapia, imunoterapia e as terapêuticas alvo permitiram aumentar a taxa de sobrevivência destes doentes. Cinco anos após o diagnóstico, está entre os 20% e os 30%.