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"O bom, o mau e os vilões" do programa para a Saúde de Montenegro

Francisco Goiana da Silva destaca o aumento das cirurgias, mas condena as “substituições injustificadas" nas administrações hospitalares.

Francisco Goiana da Silva

No habitual espaço de análise na SIC Notícias, o médico e comentador da SIC Francisco Goiana da Silva faz um balanço do programa do Executivo de Luís Montenegro na Saúde após a queda do Governo e da Unidade Local de Saúde (ULS) do Amadora-Sintra.

Pelo lado positivo, “as listas de espera de cirurgia oncológica, de facto parecem ter reduzido. Não foram eliminadas como foi prometido, mas foram reduzidas”.

Além do aumento das cirurgias realizadas, o médico destaca o acordo com os sindicatos, o Plano de Inverno – com “medidas bastante vanguardistas e bastante cirúrgicas por parte da Secretaria de Estado da Saúde”, como a vacinação sazonal feita nas farmácias.

Por outro lado, Francisco Goiana da Silva condena a demissão de Fernando Araújo enquanto diretor executivo do SNS e “toda a confusão se instalou” a partir daí, “fruto da instabilidade que esta ausência criou”.

Também “substituições injustificadas nos conselhos de administração das unidades locais de saúde”, e “a forma deselegante como isto aconteceu muitas vezes”, assim como a gestão da rede dos Serviços de Urgência de Obstetrícia são pontos negativos.

Depois do bom, e do mau, “os vilões”: para Francisco Goiana da Silva, duas personalidades “fragilizaram a ação governativa do Ministério da Saúde e da Ministra da Saúde” - o professor Eurico Castro Alves, cuja potencial influência no Governo gerou polémica, e o Diretor Executivo do SNS, António Gandra d'Almeida.

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