Antes da queda do Governo, na passada terça-feira, o Executivo de Luís Montenegro deu luz verde às parcerias público-privadas (PPP) em cinco hospitais do país: Braga, Amadora-Sintra, Vila Franca de Xira, Loures e Garcia de Orta. De acordo com o jornal Expresso, o relançamento das PPP abrange também todas as estruturas que pertencem às cinco Unidades Locais de Saúde (ULS) destes hospitais. Estão também, por isso, abrangidos pela gestão privada 174 centros de saúde.
Francisco Goiana da Silva reforça que as parceiras público-privadas com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não são sinónimo de "privatização".
"É chamar gestores privados para gerirem os recursos públicos, de uma forma que, de acordo com os dados e relatórios que foram feitos sobre as parceiras público-privadas (PPP) do passado, é mais eficiente", explica.
O médico e comentador da SIC defende que as parceiras público-privadas (PPP) são um bom instrumento de gestão e oferecem diversas oportunidades para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) desde a modernização das infraestruturas à centralidade dos utentes. No entanto, alerta também para um vasto conjunto de ameaças, sendo uma delas a desarticulação da rede SNS.
No habitual espaço de análise na SIC Notícias, Francisco Goiana da Silva fala também dos problemas nas urgências de ginecologia e obstetrícia e o alargamento das competências das farmácias.