A colocação de câmaras vigilância numa escola primária da Eslováquia gerou uma onda de protestos. Os pais não foram informados pela direção. O alerta veio de um aluno que não gostou de se sentir filmado quando estava na casa de banho.
O responsável pelo estabelecimento de ensino, frequentado por mais de 500 crianças, confirmou a existência de 25 câmaras por toda a escola e explicou que tem as melhores intenções, disse que quer proteger as crianças de casos de bullying, as instalações de atos de vandalismo e acabar com o consumo de substâncias proibidas.
Os pais temem que as imagens cheguem a pedófilos e lembram que se trata de uma escola primária.
Os problemas de bullying, por muito graves que sejam, não podem justificar a colocação de câmaras de vigilância em casas de banho. De igual forma, os casos de consumo de substâncias ilícitas ou os episódios de vandalismo não são argumento que justifique tal medida de vigilância.
Morte assistida ou suicídio assistido? Estará o Canadá a ir longe demais?
A morte assistida no Canadá foi legalizada em 2016 apenas para doentes terminais. Cinco anos depois, a lei foi alargada a pessoas com incapacidades ou condições médicas graves, mesmo que não signifiquem risco de vida. Em 2013, 15 mil pessoas recorreram ao programa para morrer. Hoje o Canadá tem o maior número de mortes assistidas do mundo.
A lei deve voltar a ser alargada em 2027. Na próxima fase está prevista a inclusão de pessoas com doenças mentais. A intenção do Governo do Canadá
preocupa as Nações Unidas que já emitiram dois alertas, falam de pessoas que estão a escolher morrer por não terem o apoio necessário dos serviços de saúde do país.
Alguns médicos também questionam a evolução da lei. Médica de família em London, na província de Ontário, Ramona Coelho diz que as zonas mais pobres e problemáticas estão a ser negligenciadas pelo Estado e questiona: "Estamos apenas a ajudar as pessoas a suicidarem-se, em vez de lhes oferecermos prevenção do suicídio?"
Quanto estaria disposto a pagar por um calendário do Advento?
Imagine começar cada dia de dezembro com uma surpresa. Seja um chocolate ou pequeno brinquedo, para os mais novos, a contagem decrescente para a chegada do Pai Natal transforma-se numa experiência cheia de alegria.
Na Alemanha, os calendários de Advento tornaram-se obrigatórios até para os adultos. O negócio vale milhões e há quem esteja disposto a pagar muito dinheiro pelo calendário mais original, mesmo quando atrás de cada uma das portas estão apenas os sons de aves.
A reportagem da
estação de televisão alemã RTL recolheu depoimentos de clientes, junto de lojas da especialidade, que dizem ter gasto 200 euros por calendário.