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Mais Mundo: na Hungria a paisagem está a encher-se de oliveiras

O Mais Mundo de hoje viaja da Hungria ao Iraque para mostrar novas práticas que se transformam em tradições e velhos costumes que tinham caído em desuso, e que agora estão a ser recuperados.

SIC Notícias

Sete anos depois do dia da libertação face ao Daesh, a cidade de Mossul está mais uma vez numa encruzilhada.

A segunda maior cidade do Iraque começa finalmente a sarar as feridas da guerra. No processo, há quem resista à utilização de materiais novos e de tecnologias modernas, estranhos à longa tradição milenar de construção.

Tudo começa na extração da pedra do gesso, a gipsita, abundante nesta como noutras regiões do mundo.

Se excluirmos o uso das máquinas que abreviam e aligeiram o processo, as técnicas utilizadas são as mesmas desde a antiguidade. As pedras são partidas em pedaços cada vez mais pequenos até chegarem à forma de pó, que depois é sujeito a altas temperaturas para desidratação e calcinação do material.

O gesso compete com os materiais modernos e ainda assim consegue ser mais barato. Uma tonelada de gesso custa aqui perto de 40 euros, enquanto que a mesma quantidade de cimento chega aos 70.

Perante o aumento das obras, a produção voltou a ser atrativa para as empresas locais de construção.

Ouro líquido na Hungria

Na Hungria a paisagem está a encher-se de oliveiras.

Espanha, que produz 40% do azeite vendido a nível mundial, tem tido quebras de produção
que triplicaram os preços do azeite.

Os novos produtores húngaros garantem que o país tem agora um clima mais propício.

A produção já começou e voltou às origens, com apanha manual e olivais com espaço entre as árvores, longe da realidade de cultivo intensivo nos países do sul.

Para já, o litro de azeite húngaro anda pelos 12 euros. Em Portugal, o preço depende da variedade, mas anda entre os 8 e os 30 euros por litro. O azeite português duplicou o preço nos últimos 2 anos. o Húngaro pode baixar com o aumento de produtores.

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