Futuro Hoje

Um café, a subir, por favor

Transformar os objetos comuns, fazer com que funcionem de outra forma e que isso tenha utilidade pode ser uma espécie de magia.

Lourenço Medeiros

Rogério Esteves

Ricardo Tenreiro

Pelo menos foi com esse espírito que Philippe Starck, um dos mais importantes designers do mundo fez a Rise, a nova máquina de café da Delta. É diferente na forma, e funciona de outra maneira.

Com chávenas especiais, o café sobe para dentro do recipiente em vez de cair em altura. Verdade se diga que o conceito foi pensado por portugueses no centro de inovação do Grupo Nabeiro.

Só depois de provado o conceito, de que o café podia subir, contactaram Philippe Starck. Se não bastasse a sua história e o reconhecimento que tem, há uma característica menos conhecida, uma verdadeira paixão por Portugal que o faz ter casa e escritório por cá há 11 anos.

O resultado está à vista. Mas afinal para que serve? A Delta afirma que com as mesmas cápsulas que já vende consegue melhorar o sabor e a cremosidade do café, mas há mais. Criam um negócio nas chávenas que além das cápsulas também têm um formato que só faz sentido na Rise.

E abre outros horizontes, o facto de o café subir, permite pensar em máquinas embutidas no interior de bancadas de cozinha ou mesmo na sala. Porque o líquido não cai pode ser muito mais fácil servir um expresso num avião e porque não nos futuros modelos de carros autónomos.

Últimas