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O que é o seguro de saúde padrão? Contas-Poupança explica

Fazer um seguro de saúde é uma dor de cabeça. Perante tantas opções, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões decidiu criar um seguro de saúde padrão.

Pedro Andersson

Fazer um seguro de saúde é uma dor de cabeça. Há dezenas de coberturas diferentes, com capitais elevados ou baixos, com mais e menos exclusões, e franquias para todos os gostos. E depois, para juntar à confusão, há ainda os planos de saúde, que são apenas cartões de descontos em consultas e que não são seguros de saúde.

Perante tantas opções, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), decidiu criar um seguro de saúde padrão. É um seguro que deve existir em todas as seguradoras e que preenche o mínimo de condições e coberturas para ser considerado um bom seguro de saúde.

A recomendação às seguradoras foi feita em junho, mas é isso mesmo, apenas uma recomendação. As seguradoras não são obrigadas a ter este seguro e, mesmo que o tenham, podem fazer o preço que quiserem.

O seguro de saúde padrão não prevê idades limite, nem impede que acrescente mais coberturas. Não pode é tirar nenhuma das que estão definidas na recomendação. E só pode usar a rede de clínicas e hospitais que estiver referida no contrato.

À partida, não está previsto nenhum sistema de reembolso de despesas, nem abrange dentistas, óculos ou medicamentos. Se quiser ter essas coberturas, terá de pedir para acrescentar.

Numa breve consulta ao mercado, o Contas-Poupança ainda não encontrou este tipo de seguro de saúde com condições padrão, mas verificou que seguros de saúde com coberturas semelhantes às previstas pela ASF custam entre 60 e 80 euros por mês por pessoa.

Obviamente, os prémios vão depender muito da idade e dos problemas de saúde pré-existentes. Cada caso é um caso. Mas, pelo menos, a partir de agora já tem um critério para comparar.

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