Duarte Lima, ex-deputado, é o único suspeito do homicídio, que aconteceu no Brasil, mas mais de 15 anos depois o julgamento continua a ser adiado.
Rosalina Ribeiro tinha 74 anos quando foi assassinada, a 7 de dezembro de 2009, numa estrada em Maricá, uma pequena cidade brasileira a 60 quilómetros do Rio de Janeiro. Foi alvejada com dois tiros, um no peito outro na cabeça.
O corpo da mulher foi encontrado no dia seguinte à beira de uma estrada de terra batida.
Esteve quase para ser enterrada como indigente, mas acabaria por ser identificada por uma amiga, uma fadista portuguesa que vivia há várias décadas no Rio de Janeiro e que durante os dias que se seguiram ao crime pressionou as autoridades e os orgãos de comunicação social para procurarem a amiga desaparecida.
As autoridades brasileiras conseguiram documentar os últimos passos de Rosalina no dia em que terá morrido. As imagens de videovigilância mostram que saiu de casa e entrou no elevador por volta das 20:00.
Levava a carteira, um casaco e uma pasta de documentos debaixo do braço e à saída do prédio virou à direita, rua fora. Nunca mais regressou.
Nessa altura, Duarte Lima chegou a confirmar à polícia do Rio de Janeiro que Rosalina tinha saído de casa para se encontrar com ele.
Afirmou que a cliente pedira-lhe para a levar a Maricá porque tinha um encontro marcado com uma mulher de nome Gisele, que estaria interessada em comprar a parcela que herdara na herança milionária de Lúcio Tomé Feteira. No entanto, as autoridades nunca encontraram Gisele na pequena localidade e quem lá vivia nunca ouviu falar em tal nome.