Entre nomes do humor português, como Diogo Batáguas, Luana do Bem ou o trio Ricardo Araújo Pereira, José Diogo Quintela e Miguel Góis, que gravaram ao vivo o podcast "Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira", o cartaz do Worten Mock Fest incluiu artistas internacionais como Jim Jefferies e Daniel Sloss.
O humorista escocês, de 34 anos, levou ao festival o espetáculo "Work in Progress".
"Os primeiros espetáculos como este são sempre interessantes, porque há piadas que prevejo que se percam por causa da barreira linguística, mas fico sempre surpreendido com a inteligência do público, sobretudo o europeu, que é capaz de ouvir e compreender a comédia numa segunda língua, as nuances, o sarcasmo e os trocadilhos", explica Daniel Sloss.
Daniel Sloss já atuou em 55 países, um pouco por todo o mundo, e é conhecido por abordar temas desconfortáveis.
"O meu humor negro é apenas para um público específico, mas eu gosto disso. Quem se ofender com o meu espetáculo está certo. O que eu digo é ofensivo e perturbador. Mas, para algumas pessoas, é uma espécie de descompressão. Rir é algo poderoso. É o ato mais poderoso de todos", admite.
Cerca de 10 mil pessoas encheram, durante três dias, o Cinema São Jorge, em Lisboa, para a primeira edição do Worten Mock Fest.
A segunda edição está confirmada no próximo ano, mas ainda sem data prevista.