Cartaz

Bruce Springsteen resgata 35 anos de gravações inéditas em “Tracks II: The Lost Albums”

Bruce Springsteen lançou “Tracks II: The Lost Albums”, uma coletânea de sete discos, gravados entre 1983 e 2018, mas nunca editados. Com uma carreira marcada por sucessos, incluindo o álbum Born in the U.S.A., que vendeu mais de 30 milhões de cópias, o artista afirmou-se como um verdadeiro símbolo da classe operária americana.

Sílvia Lima Rato

Daniel Fernandes

As canções que partilhou para um círculo restrito de familiares e amigos, gravadas de uma forma caseira ao longo de 35 anos, deram não um, mas sete discos. O primeiro dos álbuns, de 1983, foi feito entre Nebraska e Born in the U.S.A., que se tornou o maior êxito comercial do Boss. Vendeu mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo e consolidou o músico de Nova Jérsia como um símbolo da classe operária e do americano comum.

É do sétimo álbum de estúdio "Dancing in the Dark" composta numa noite, é a canção mais ouvida do músico no Spotify. Tem mais de mil milhões de audições e deu-lhe o primeiro dos 20 Grammys que já recebeu.

Entre outros prémios: recebeu um Óscar de "Melhor Canção Original" pelo tema que compôs para o filme Filadélfia, que lhe deu também um dos dois Globos de Ouro que tem. Já ganhou também um Tony Award por Springsteen on Broadway, um espetáculo intimista e acústico, com memórias partilhadas na autobiografia Born to Run.

Em 2016, recebeu a Medalha da Liberdade por Barack Obama. "Corrupta, incompetente e traidora" são alguns dos adjetivos que já usou para definir a administração Trump.

No arranque da digressão europeia, em Manchester, voltou a fazer-se ouvir. Entre as ofensas, como arma de arremesso, Donald Trump publicou um vídeo falso em que aparece a atirar uma bola de golfe ao músico de 75 anos, que em outubro tem no cinema um filme biográfico.

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