Os erros nos cálculos continuam a ser uma pedra no sapato do ministro da Educação. Se há semanas assumia publicamente a falha, agora o discurso é diferente.
A discrepância nos dados que surgiram é do ano letivo passado, é preciso lembrar isso, não são da nossa responsabilidade. São números que nos foram dados quando chegámos", frisou Fernando Alexandre.
Só a partir destes números vai ser possível perceber se o ministro cumpriu a promessa de reduzir em 90% o número de alunos sem aulas durante o primeiro período em comparação com o ano passado. Mas os resultados da anunciada auditoria parecem estar longe da conclusão.
"A auditoria está em contratação, vai ser um concurso público, à partida por qualificação prévia", garantiu o ministro da Educação.
Enquanto faltam 45 mil computadores nas escolas portuguesas, o ministro da Educação dá uma conferência de imprensa para destacar a transição digital no país.
Até dia 10 de janeiro, as escolas onde vão ser feitos exames digitais no 9.º ano, vão ter de detalhar ao ministério da Educação todas as condições técnicas.
Poucas semanas depois, em fevereiro, será feito um prova experimental para identificar possíveis falhas técnicas. Em relação aos alunos do 12.º ano, houve uma mudança de estratégia, vão todos fazer exames em papel.