O IPO do Porto realizou, esta terça-feira, 80 rastreios ao cancro da cabeça e pescoço, um alerta para os sinais desta doença que afeta mais os homens. A maioria dos casos estão associados ao consumo de álcool e de tabaco e também à infeção por HPV.
Durante o rastreio, os médicos avaliam se há aftas ou feridas na boca que não cicatrizam. Há outros sinais de alerta: nódulos no pescoço, dores de garganta ou rouquidão que não passam ao fim de três semanas.
Para além dos hábitos de risco, como o consumo diário de álcool e tabaco, os médicos alertam ainda para o aumento de casos nos mais jovens, geralmente relacionados com a infeção por HPV.
Por ano, em Portugal, são diagnosticados à volta de 2.500 casos. Aos hospitais, chegam, sobretudo, doentes com cancro avançado, o que limita muito a sobrevivência e a qualidade de vida.
Quando detetado em fase inicial, a taxa de cura varia entre os 80 e os 90%.