A família da grávida da Murtosa vai pedir a repetição do julgamento que absolveu o único suspeito, Fernando Valente. Os familiares insistem que Mónica Silva foi assassinada e entendem que absolvição resulta de erros do tribunal.
Inconformada com a decisão do Tribunal de Aveiro, que absolveu o ex-namorado de Mónica Silva, a família garante que o recurso para a Relação já está concluído e vai dar entrada a 1 de setembro na reabertura dos tribunais após as férias. Será analisado pelos juízes desembargadores da cidade invicta.
Citada pelo Jornal de Notícias, a defesa aponta contradições insanáveis na decisão de primeira instância e acredita que o processo pode levar uma volta de 180 graus, caso a prova seja reapreciada. Considera que houve erros do tribunal de júri que obrigam à repetição do julgamento.
A família insiste que Mónica, de 33 anos, desaparecida deste 3 de outubro de 2023 foi assassinada por Fernando Valente, o único arguido do processo e, entretanto, absolvido de todos os crimes pelos quais foi levado a julgamento.
Os juízes consideraram não provado que Fernando Valente tivesse matado a ex-namorada e que seria o pai do bebé que Mónica esperava já com sete meses de gestação.
O arguido sempre clamou inocência, mas a família não acredita que o julgamento seja repetido e que Valente seja condenado à pena máxima de 25 anos de prisão.