A voz da justiça ilibou Fernando Valente de todos os crimes. No entanto, na Murtosa há vozes, do povo, que ditariam outro desfecho. Há largos meses que o caso de Mónica Silva ocupa conversas de rua e de café.
Para o Tribunal de Aveiro, não há sequer provas de que a mulher grávida, esteja morta. Certezas, disse o tribunal de júri, apenas a de que está desaparecida desde outubro de 2023.
A Murtosa é a terra de Mónica Silva, mas também a de Fernando Valente, agora um homem livre.
Entre o fim de 2023 e o arranque do julgamento, em maio passado, não se sabia o que tinha acontecido afinal a Mónica Silva, grávida de sete meses. Analisados pelo Tribunal os dados, as provas e os testemunhos, e julgado o arguido, continua sem se saber.