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Alexandra Leitão acusa Carlos Moedas de ser um radical disfarçado de moderado

A candidata à Câmara lisboeta diz que Carlos Moedas "deixa uma cidade mais suja, mais desigual, mais caótica, mais difícil de viver" e acusa o autarca de não ter "ação".

Hugo Maduro

Hugo Veigas

Alexandra Leitão, candidata socialista à Câmara de Lisboa, acusa Carlos Moedas de ser um radical disfarçado de moderado e de não ter uma política de habitação. A acusação surgiu no dia em que PS assinou um acordo de coligação com o Livre, o Bloco de Esquerda e o PAN para tentar conquistar a Câmara da capital. 

Decidida a assinar o acordo, Alexandra Leitão quase que o fazia sozinha, mas, desta vez, há quatro parceiros que se juntam para tentar conquistar Lisboa. 

"Ao fim de quatro anos de mandato, o executivo de Carlos Moedas deixa uma cidade mais suja, mais desigual, mais caótica, mais difícil de viver. Com Carlos Moedas há propaganda, mas não há substância. Há imagem, mas não ação", acusou a socialista aquando da assinatura do acordo com os partidos de esquerda. 

A coligação à esquerda apresenta-se com o objetivo de ter uma capital que não seja só para quem está de visita. Debaixo de ataques de radicalismo, a candidata responde:

"Radical é quem não tem uma politica de habitação. É contra esse radicalismo, disfarçado de moderação, que esta coligação se levanta."

Pedro Nuno Santos não esteve na assinatura da geringonça lisboeta apesar de ter sido dele a escolha de Alexandra Leitão. 

Há 36 anos, Jorge Sampaio juntou as esquerdas pela primeira vez em autárquicas. A socialista diz que serviu de inspiração, mas, agora, falta o punho do PCP nestes cumprimentos. 

A coligação chegou a ser anunciada como "Lisboa decidida", mas, afinal, ficou decidido alterar o nome para "Viver Lisboa". 

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