As greves dos magistrados do Ministério Público (MP) para quarta e quinta-feira continuam de pé, mesmo depois da reunião com a Ministra da Justiça. O sindicato queixa-se da sobrecarga dos trabalhadores e da discriminação no concurso de magistrados do MP.
É para avançar. O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público esteve esta segunda-feira reunido com a ministra da Justiça e diz que as greves marcadas para 9 e 10 de julho são para manter.
A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género acusou a Procuradoria-Geral da República de aplicar regras injustas para novos magistrados.
Em causa está uma norma do concurso de magistrados do Ministério Público, que pode excluir candidatos que, entre setembro de 2025 e agosto de 2026, prevejam estar em licença prolongada superior a 60 dias.
O sindicato está também preocupado com a sobrecarga de trabalho e o facto de muitos magistrados terem de desempenhar funções fora da área em que se especializaram.
A paralisação ocorre numa altura em que decorrem grandes processos. Se nada mudar até setembro, o sindicato admite avançar com novos protestos.