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Crianças em risco: maior parte dos casos são de violência doméstica e negligência

89 mil processos. Foi esse o volume de trabalho das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens no ano passado. São mais 4.800 do que em 2023. Os números mostram uma dura realidade, mas há quem diga que a sociedade está mais atenta.

Tiago Monteiro

Francisca Carrapatoso

Fernando Almeida

Eduardo Horta

As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens receberam mais de 58 mil comunicações de situações de perigo no ano passado. A maior parte dos casos são de violência doméstica e negligência.

A maioria das comunicações foi feita pelas forças de segurança, seguindo-se os estabelecimentos de ensino. A negligência foi a categoria mais comunicada, com mais de 19 mil casos, seguindo-se a violência doméstica, com mais de 17 mil casos.

Das 58 mil comunicações, é entre os 15 e os 18 anos que há mais casos.

Os comportamentos de risco entre crianças e jovens também aumentaram - foram quase 12 mil no ano passado.

Dos mais de 13 mil com diagnóstico de necessidade de proteção, o maior peso também está nos adolescentes.

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