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Supermercados reabrem com prateleiras repostas após apagão

Os supermercados em Portugal abriram hoje com as prateleiras reabastecidas após o apagão de energia de segunda-feira, que causou uma procura incomum de alguns produtos. A APED reporta que a operação está normalizada, sem incidentes, e elogia o comportamento equilibrado da população.

JOSÉ SENA GOULÃO//LUSA

Lusa

Os híper e supermercados abriram esta terça-feira com as prateleiras repostas, um dia depois do apagão de energia que motivou uma procura inusitada de alguns produtos, mas sem que haja incidentes a assinalar, disse à Lusa o secretário-geral da APED.

Apesar da situação extremamente excecional que o país viveu na segunda-feira, a grande maioria das mais de 2.250 lojas dos associados da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) esteve aberta ao público, afirmou o seu responsável, Gonçalo Lobo Xavier, assinalando que a operação está esta terça-feira normalizada, tendo sido possível proceder ao reabastecimento dos espaços.

"Já estamos com a operação normal, conseguimos que fosse feito o reabastecimento das lojas e repor as prateleiras", afirmou, após um dia em que se registou uma maior procura por alguns produtos, nomeadamente, água, leite e velas.

Esta procura inusitada levou a que durante as horas do apagão de energia algumas prateleiras dos supermercados tivessem ficado vazias, com Gonçalo Lobo Xavier a assinalar, contudo, o "comportamento muito equilibrado" da população, sem atitudes de falta de civismo a assinalar.

O responsável da APED adiantou ainda que estão a contabilizar os impactos da falha no abastecimento de energia, admitindo que haja perdas de alguns produtos, sobretudo nos espaços onde não foi possível acomodar as exigências de segurança alimentar decorrentes da gestão da cadeia de frio.

"Serão situações residuais", referiu, ressalvando que a APED está a trabalhar com o Governo e com a Autoridade de Segurança Económica e Alimentar (ASAE)para articular estes casos.

No balanço do 'apagão', o secretário-geral da APED sublinha o facto de ter sido possível "responder e manter as portas abertas para acomodar o consumo e necessidades repentinas da população".

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu esta terça-feira de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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