Na Guarda, os donos do edifício onde funciona a Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) não recebem a renda há quase um ano, um problema que estará relacionado com a mudança do nome e do contribuinte da agência.
José Manuel Tavares já perdeu a conta às vezes que tentou ser ouvido pela AIMA. É um dos donos do edifício onde funciona a agência, na Guarda, mas não recebe a renda desde maio do ano passado.
A transição de SEF para AIMA criou um problema ainda sem solução. O número de contribuinte mudou e os senhorios não passam recibos enquanto o contrato não for atualizado.
Sonhorios reclamam mais de 15 mil euros
Mails, telefonemas e cartas. O credor, natural da Guarda, residente em Cascais, já tentou de tudo para receber qualquer coisa como 15.300 euros, mas sem sucesso.
A AIMA é um instituto público e faz parte da chamada Administração Indireta do Estado e, na prática, é o Estado que deve agora mais de 15 mil euros à família dos proprietários de 380 metros quadrados arrendados há mais de 30 anos.
Primeiro à repartição de Finanças, depois ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que depois de extinto deu origem à AIMA e é a primeira vez que há dívidas a reclamar.
Em resposta à SIC, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo diz que a bola está e sempre esteve do lado do credor.
Garante que, pesem embora os diversos contactos desde junho do ano passado, não fez chegar recibos e declarações de não dívida à Segurança Social e à Autoridade Tributária.