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Montenegro garante que “nada, nada, nada” o fará desistir da moção de confiança

A moção de confiança vai ser votada na próxima terça-feira e terá, à partida, chumbo garantida, uma vez que PS e Chega não tencionam viabilizá-la. Tal cenário significará a queda do Governo.

Rita Carvalho Pereira

Luís Montenegro assegura que nada o fará desistir da moção de confiança do Governo, neste momento. A garantia foi dada pelo primeiro-ministro este domingo.

O chefe do Governo esteve, esta tarde, numa cerimónia de lançamento da Estratégia Nacional para a Gestão da Água, em Coimbra. À saída do evento, primeiro-ministro foi questionado pelos jornalistas sobre se alguma coisa ainda poderia levá-lo a retirar a moção de confiança que anunciou. “Nada, nada, nada”, foi a resposta pronta de Luís Montenegro.

O primeiro-ministro anunciou a apresentação de uma moção de confiança no Governo, para determinar se o Executivo tem condições para continuar em funções. Uma decisão tomada na sequência da polémica que envolveu a empresa familiar de Luís Montenegro.

A moção de confiança é debatida esta terça-feira, na Assembleia da República, mas deverá ser chumbada – uma vez que tanto o PS como o Chega já disseram que a inviabilizariam. Isto significa que está em iminência a eventual queda do Governo.

Já depois de ter afirmado que rejeitaria esta moção e de ter avançado com uma comissão parlamentar de inquérito, o PS anunciou, entretanto, que a comissão política nacional do partido vai reunir-se na segunda-feira à noite, na véspera da votação, para fazer a análise da situação política.

Quanto ao Presidente da República anunciou que, em caso de queda do Governo, o país pode ir para eleições antecipadas já em maio. Marcelo Rebelo de Sousa adianta que “a primeira data possível” será "entre 11 e 18 de maio".

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