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ASAE instaura processo-crime a empresa do Prior Velho onde ocorreu derrame de amoníaco

No dia 26 de fevereiro, um derrame de mil litros de amoníaco na empresa de produtos alimentares do Prior Velho, no distrito de Lisboa, obrigou à retirada de mais de duas dezenas de moradores, devido à elevada concentração deste composto químico.

Lusa

SIC Notícias

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu dezenas de toneladas de produtos alimentares e instaurou um "processo-crime por produto anormalmente avariado" à fábrica do Prior Velho, em Loures, onde ocorreu um derrame de gás amoníaco.

Esta quinta-feira, em comunicado, a ASAE informou que durante a realização da operação de fiscalização na indústria alimentar apreendeu como medida cautelar "mais de 69,6 toneladas de produtos cárneos frescos e congelados, bem como 48.240 unidades de géneros alimentícios secos, incluindo massa, arroz, leite, ovos, azeite, entre outros, para garantir a sua retirada da cadeia de comércio e encaminhamento para destruição".

De acordo com a ASAE, os produtos foram apreendidos como medida cautelar face às características do composto químico libertado. A operação de fiscalização foi realizada em colaboração com a Proteção Civil e a Polícia de Segurança Pública e abrangeu "todas as áreas de produção, armazenamento, acondicionamento e transporte de géneros alimentícios".

No dia 26 de fevereiro, um derrame de mil litros de amoníaco na empresa de produtos alimentares do Prior Velho, no distrito de Lisboa, obrigou à retirada de mais de duas dezenas de moradores, devido à elevada concentração deste composto químico.

As empresas da zona envolvente foram obrigadas a encerrar portas, por precaução.

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