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Trabalhadores da Saúde em greve, sindicato fala em adesão a rondar os 80%

Vários serviços, em hospitais por todo o país, estão a ser condicionados pela paralisação dos trabalhadores do setor da Saúde. Os serviços mínimos estão, contudo, a ser assegurados.

Catarina Lúcia Carvalho

Sérgio Campos

Os trabalhadores da saúde estão em greve, esta terça-feira, em todo o país. A paralisação afeta consultas, exames e pequenas cirurgias O protesto de 24 horas incluiu uma manifestação de técnicos auxiliares de saúde junto ao hospital de Santa Maria da Feira, onde também se sentiu o impacto da greve.

Com serviços mínimos decretados, os cuidados urgentes e emergentes ficaram assegurados, mas vários serviços ao utente foram afetados.

O impacto da paralisação, que vai até à meia-noite, faz-se sentir em serviços hospitalares de todo o país. No Hospital Santa Maria, em Lisboa, por exemplo, é grande o impacto na atividade cirúrgica programada.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos adianta que, até às 15h00, a adesão à greve rondará os 80%.Entre as reivindicaçõesdos trabalhadores estão questões relacionadas com a progressão na carreira.

Trabalhadores em protesto – na maioria, técnicos auxiliares de Saúde, que reivindicam o reconhecimento da carreira recém-criada – concentraram-seem frente ao hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira.

Na ULS da Feira, os técnicos auxiliares de Saúde têm estado em pé de guerra com a administração. Já entregaram mais de 70 queixas de assédio moral na Autoridade para as Condições do Trabalho.

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