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Caso Miguel Arruda: suspensão do mandato compete ao Parlamento, lembra Marcelo

Presidente da República rejeita comentar a polémica que envolve o deputado do Chega suspeito de roubar malas dos tapaetes do Aeroporto de Lisboa.

SIC Notícias

O Presidente da República recusou, esta terça-feira, comentar a polémica com o deputado do Chega Miguel Arruda, suspeito de roubar várias malas dos tapetes do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Questionado sobre se devia existir um mecanismo legal para suspender o mandato aos deputados, Marcelo Rebelo de Sousa defende que a decisão cabe ao Parlamento.

PGR corrige Parlamento: gabinete de Miguel Arruda foi alvo de "apreensão de objetos", não de buscas

O esclarecimento surgiu hoje, na sequência do comunicado, emitido esta segunda-feira, pelos serviços de comunicação da Assembleia da República e que dava conta da realização de "buscas e apreensões". O local foi o gabinete do deputado eleito pelo Chega e suspeitos do furto de malas, Miguel Arruda.

"Foram hoje realizadas buscas e apreensões no gabinete do deputado Miguel Arruda na Assembleia da República. Esta ação foi presidida por magistrada do Ministério Público, tendo a Assembleia da República (AR) prestado toda a colaboração na realização da diligência", referia o comunicado do Parlamento.

Acontece que, esta terça-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) esclarece, em resposta à SIC, que o Ministério Público solicitou a colaboração da Assembleia da República "no sentido da efetivação de apreensão de malas e objetos que se encontravam nas suas instalações", e não de "buscas" como refere a AR.

Mais, refere a PGR, este inquérito que, recorde-se, investiga os alegados furtos de malas de Miguel Arruda nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada, "encontra-se em segredo de justiça".

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