O Hospital da Guarda decidiu recusar o modelo que obriga as grávidas a ligarem previamente para a linha SNS 24 antes de se dirigirem à urgência. De acordo com a administração, este sistema de pré-triagem não faz sentido no contexto da urgência obstétrica e, por isso, será aplicado apenas na urgência geral.
A unidade local de saúde da Guarda optou por não adotar este projeto piloto, que está em vigor em várias regiões do país desde meados de dezembro do ano passado. Na prática, todas as grávidas são atendidas diretamente, sem necessidade de contactar primeiro a linha SNS 24.
Embora a maternidade e a urgência obstétrica tenham enfrentado encerramentos temporários por falta de médicos em períodos de férias, nos últimos meses têm funcionado sem interrupções. Prova disso é que o primeiro bebé do ano novo nasceu na Guarda exatamente à meia-noite.
Enquanto as grávidas estão dispensadas de realizar a pré-triagem telefónica, o sistema continua válido para a urgência geral.
Além disso, a Unidade Local de Saúde da Guarda planeia instalar na urgência médico-cirúrgica um centro de resposta integrada. Este centro permitirá que as equipas médicas trabalhem com um suplemento remuneratório e por objetivos, embora ainda não haja uma data definida para a implementação do projeto.