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Com corrida a Belém a ganhar força nos bastidores, partidos já alinham estratégias para as Autárquicas

Em 2021, o PS foi o partido mais votado mas com menos Câmaras do que na eleição anterior. O PSD ganhou algum fôlego e conquistou capitais de distrito como Lisboa ou Coimbra e o CDS manteve as seis autarquias que tinha.

Inês Timóteo

Apesar de correr muita tinta sobre as eleições presidenciais, no próximo ano há eleições autárquicas e os partidos começam a fazer escolhas. O PSD tem uma reunião esta quarta-feira para definir calendários. No PS já são conhecidas as escolhas para o Porto e Évora.

Daqui a menos de um ano há nova volta a Portugal. Ainda que nos últimos tempos se tenha falado mais de Presidenciais, o próximo embate político são Autárquicas.

Na São Caetano à Lapa, o processo tem sido mais silencioso do que no Largo do Rato.

Esta quarta-feira há reunião da Comissão Política do PSD, à porta fechada para definir calendários e dar indicações às estruturas locais.

No PS, Pedro Nuno Santos quer ter a lista completa e fechada até ao final do ano mas há escolhas que começam a ser conhecidas.

Carlos Zorrinho deixou recentemente o Parlamento Europeu em Bruxelas e é a escolha da concelhia socialista para Évora.

O antigo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, volta a ser o escolhido para o Porto. É uma das apostas fortes dos socialistas, que querem aproveitar o vazio deixado pela saída de Rui Moreira para tentar conquistar a segunda maior cidade do país.

No PSD, o nome de Pedro Duarte ganha força. Lidera a distrital mas levaria Luís Montenegro a ter de remodelar o Ministério dos Assuntos Parlamentares.

Todos os nomes escolhidos pelas concelhias e distritais social-democratas têm depois de levar o 'ok' da direção do partido assim como as coligações.

Em cima da mesa está a hipótese da Iniciativa Liberal apoiar a candidatura de Carlos Moedas a Lisboa.

À esquerda, o PCP tem 12 dos atuais 19 presidentes de Câmara impedidos por lei de continuar.

Há quatro anos, a CDU perdeu cinco autarquias.

O PS foi o partido mais votado mas com menos Câmaras do que na eleição anterior. O PSD ganhou algum fôlego e conquistou capitais de distrito como Lisboa ou Coimbra e o CDS manteve as seis autarquias que tinha.

As eleições são locais mas acontecem depois do verão de 2025 com um novo Orçamento do Estado logo a seguir.

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