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Marcelo quer Europa a acordar para o tema da defesa

Para Marcelo Rebelo de Sousa "é óbvia a necessidade de acordar da Europa" e "não deveria ter sido preciso haver guerras " para se perceber "a importância, em ligação à NATO, de efetivamente definir uma autonomia estratégica, de investir, mais do que investir, de sensibilizar as sociedades civis para o que significa da prioridade política o investimento em matéria de defesa e segurança".

Afonso Guedes

Ana Geraldes

Pedro Carpinteiro

O Presidente da República diz que a Europa tem de acordar em matéria de segurança e defesa e deixou um grande elogio ao atual ministro da Defesa. Nuno Melo defendeu o reforço do contributo português para a NATO, em valores futuros superiores a 3% do PIB.

Numa verdadeira aula de geopolítica, o Presidente da República voltou a ser professor e aproveitou para elogiar o ministro da Defesa.

"Vivemos o fim de um ciclo histórico. Esgotaram-se lideranças nacionais e internacionais nos EUA, na China, em África, na Europa, em França, em Itália e em Espanha"

Depois, foi para desfiar sobre balança de poderes e democracia.

"É óbvia a necessidade de acordar da Europa e não era preciso guerras para que a importância em ligação à NATO de efetivamente definir uma autonomia estratégica!, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.

Quase uma hora depois, a "aula" terminou com a conclusão do Presidente de que os novos tempos exigem investimento:

"A solução passa pela valorização das Forças Armadas. Se não acontece, estamos a perder tempo. Devemos começar hoje para que amanhã não seja tarde demais".

E como "bom aluno", Nuno Melo, o preferido dos últimos nove anos, tem a lição estudada:

"Investirmos mais em defensa, não por causa de Trump, mas por causa de Putin".

Quais os planos de Trump para a NATO e para a defesa da Europa?

O tempo e as circunstâncias não oferecem grandes alternativas. Tudo mais difícil se tornará se os Estados Unidos falharem à Europa.

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