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Tempos de espera no SNS preocupam e com inverno à porta é urgente "um novo plano"

A Associação de Administradores Hospitalares quer um acompanhamento focado nos doentes crónicos para evitar que os problemas de quem espera meses por uma consulta se tornem ainda mais graves.

Kathleen Araújo

Vítor Moreira

No final do primeiro semestre deste ano, eram já 776 mil, os utentes em espera para primeira consulta de especialidade nos hospitais públicos. Em Oncologia, mais de 80% ultrapassaram o tempo de espera recomendado para primeira consulta.

A lista de espera no Serviço Nacional de Saúde mostra números preocupantes principalmente para os doentes oncológicos.

No final de junho, 7 300 utentes aguardavam por primeira consulta e mais de 80% dos casos esperaram mais do que o tempo máximo recomendado.

Dados nada satisfatórios para quem tem cancro e precisa de intervenções rápidas. Nas restantes especialidades, os longos tempos de espera continuam a ser um entrave para quem precisa de cuidados.

Segundo a entidade Reguladora da Saúde no final de junho quase 800 mil pessoas aguardavam por primeira consulta nos hospitais públicos.

Com o inverno a empurrar mais doentes para os hospitais a lista de espera vai continuar pressionada. O presidente da Associação de Administradores Hospitalares considera urgente repensar soluções para os doentes crónicos.

Ou seja, colocar como prioridade o acompanhamento focado nos doentes crónicos para evitar que os problemas de quem espera meses por uma consulta se tornem ainda mais graves.

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