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Mais de 2 mil passes ferroviários verdes vendidos no primeiro dia

Entrou em vigor, esta segunda-feira, o novo passe ferroviário verde. O documento de transporte custa 20 euros por mês e permite viajar (com limites) em comboios por todo o país.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Rita Carvalho Pereira

Teresa Amaro Ribeiro

Joana Vitória Teixeira

Gonçalo Soares

Margarida Bento Campos

Foram comprados mais de 2 mil passes ferroviários verdes, no primeiro dia em que este novo passe ficou à venda. Os números são avançados pela CP – Comboios de Portugal. 

De acordo com a CP, até às 18h00 desta segunda-feira, já tinham sido vendidas 2.230 assinaturas do novo passe. 

O passe, de validade mensal, tem o custo de 20 euros. O título de transporte permite aos passageiros viajar nos comboios regionais, inter-regionais (apenas em 2.ª classe) e intercidades (também só em 2.ª classe, e com reserva de lugar antecipada obrigatória), nos urbanos de Lisboa e do Porto (mas apenas fora das áreas cobertas pelos passes intermodais metropolitanos) e nos urbanos de Coimbra. 

Há também outras versões do passe, de maior duração. Em vez de comprar o passe de 30 dias todos os meses, os passageiros podem optar pelos passes de 60 dias (que custam 40 euros) ou de 90 dias (com o custo de 60 euros). 

Governo garante compensação à CP

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, assegura que a CP será compensada financeiramente por esta medida já em 2025. O apoio, no valor de 18,9 milhões de euros, acrescenta, já está comtemplado no Orçamento do Estado. 

O governante assinalou, esta segunda-feira, o arranque do Passe Ferroviário Verde, com uma viagem de comboio entre Lisboa e Santarém.  

A aplicação da medida, que o Executivo da Aliança Democrática apresentou sob a promessa de tornar os transportes mais baratos, acessíveis e ecológicos, tem merecido críticas do Livre, que se queixa de que o Governo se apropriou de uma proposta daquele partido “sem qualquer negociação ou aviso”.

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