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Luís Marques Mendes não deve discursar no Congresso do PSD

Marques Mendes vai estar no Congresso, pelo menos é o único ex-líder que já confirmou a presença. No entanto, não está previsto que faça um discurso como fez Marcelo quando o partido também se estava a preparar para escolher um candidato para as presidenciais de 2016.

SIC Notícias

Começa, este sábado, o 42.º Congresso do PSD. Luís Montenegro chega ao encontro de Braga com a garantia da abstenção do PS no Orçamento do Estado e com caminho aberto para começar a preparar as eleições autárquicas e presidenciais. Luís Marques Mendes é o único ex-líder do partido que tem presença confirmada.

O Orçamento vai passar e uma crise política parece afastada. Quando chegarem ao Congresso, os delegados do PSD já não vão precisar de pôr 'gelo nos pulsos'. Antes de ser conhecida a decisão de Pedro Nuno Santos, a mensagem era de contenção nas críticas ao PS. Agora, é preciso preparar um ciclo que pode ter três eleições.

As legislativas antecipadas não deixam de estar no horizonte, mas antes há eleições autárquicas e a moção que Montenegro leva ao Congresso deixa claro que o partido vai para ganhar:

"Assumimos o objetivo de tornar a colocar o PSD na liderança da Associação Nacional de Municípios e da Associação Nacional de Freguesias".

As eleições presidenciais também estão na agenda do Presidente do PSD. Já há um fato desenhado e um militante a quem esse fato serve na perfeição:

"Há seguramente nos nossos quadros partidários militantes com notoriedade e conhecimento profundo e transversal do país", disse Montenegro.

Marques Mendes vai estar no Congresso, pelo menos é o único ex-líder que já confirmou a presença. No entanto, não está previsto que faça um discurso como fez Marcelo quando o partido também se estava a preparar para escolher um candidato para as presidenciais de 2016.

Internamente, pouco se sabe sobre as mudanças que Montenegro quer promover nos órgãos do partido. O Expresso revela que o líder está a pensar dispensar os vice-presidentes que são ministros, como é o caso de Paulo Rangel, António Leitão Amaro, Miguel Pinto Luz e Margarida Balseiro Lopes.

Nos outros órgãos, há outras pedras na engrenagem. Miguel Albuquerque é o Presidente da Mesa do Congresso, mas se continuar em funções, nem todos vão ficar satisfeitos.

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Ao fundador do partido, Albuquerque diz que se vai pôr nas mãos dos militantes. Se o Presidente do Governo da Madeira não continuar, António Capucho tem uma sugestão para o substituir: a ex-presidenciável Leonor Beleza.

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