Cinco dias após o ciberataque, ainda há plataformas e serviços do Estado que não estão a funcionar. A Agência para a Modernização Administrativa (AMA) garante que está a implementar medidas preventivas e corretivas.
Aplicar medidas preventivas e corretivas que garantam a normalização dos serviços de forma progressiva e segura é a prioridade da rede AMA, alvo de ciberataque, na passada quinta-feira.
Há plataformas que ainda estão inoperacionais, tais como o portal gov.pt e a aplicação id.gov.pt, onde é permitido guardar, consultar e partilhar documentos pessoais, como o cartão de cidadão e a carta de condução.
Recebeu estes alertas? Ignore
E a questão coloca-se: Está em causa a segurança dos dados dos cidadãos?
A Agência para a Modernização Administrativa ressalva que devem ser ignorados pedidos de informações pessoais para recuperação de credenciais ou para aceder a serviços, já que a AMA não as irá solicitar por qualquer canal.
Portanto, não se esqueça: se receber uma mensagem para repor a 'password' ou código, pode ser fraude e deve ignorar.
A AMA garante que continua a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades nacionais competentes em matéria de cibersegurança e cibercrime para restabelecer a segurança que permita o pleno funcionamento das operações.
O Centro de Cibersegurança disse estar em curso o processo de análise forense e recuperação dos serviços afetados que permitam o seu restabelecimento seguro.
Afirmou ainda não ser possível identificar o método usado pelo agente de ameaça na origem do incidente.
SNS também foi afetado
O ataque informático está também a criar constrangimentos no SNS. Os médicos não conseguem enviar receitas e prescrições aos utentes.
Há, no entanto, já em funcionamento alguns serviços, plataformas, portais e sites públicos geridos pela AMA, entre eles a autenticação com Chave Móvel Digital e Cartão de Cidadão e a assinatura digital com cartão de cidadão.
A lista atualizada pode ser consultada em: https://indisponibilidade.ama.gov.pt/