Numa altura em que há mais alunos migrantes e refugiados nas escolas portuguesas, a FENPROF decidiu juntar-se a um projeto que pretende reforçar a capacidade das escolas para a inclusão. As práticas a adotar e os desafios a enfrentar foram alguns dos temas discutidos esta terça-feira de manhã.
São cada vez mais os desafios nas escolas, sobretudo para os professores que se deparam muitas vezes com alunos de dezenas de nacionalidades diferentes nas aulas.
Reforçar a capacidade das escolas para assegurar a inclusão de migrantes e refugiados é por isso, um passo importante e que é preciso ser dado.
Sindicatos da educação de mais de 20 países da Europa decidiram, por isso, juntar-se para debater estes temas e encontrar formas de ampliar as capacidade dos professores e dos estabelecimentos de ensino perante o aumento do número de alunos que chegam de outros países.
Para isso, vão contar com o apoio e as valências de algumas organizações.
É preciso pensar no tema e olhar de uma forma mais profunda, sobretudo, porque o número de estrangeiros nas escolas portuguesas cresce de dia para dia.
Durante a manhã, foram abordados vários temas, como as as dificuldades e os desafios que os migrantes e refugiados sentem quando chegam a Portugal, nomeadamente às escolas portuguesas.
As respostas vão sendo conhecidas e as soluções para enfrentar esses desafios encontradas.
O projeto promovido pelo Comité Sindical Europeu de Educação começou em novembro do ano passado e vai prolongar-se até outubro do próximo ano.