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Encontro de povos junta mais de 20 nacionalidades no Algarve

Há 24 anos que o Algarve celebra o Dia Mundial do Mirante e do Refugiado com um encontro de povos migrantes. A eucaristia deste domingo reuniu representantes de mais de duas dezenas de comunidades estrangeiras residentes em Loulé.

Conceição Ribeiro

Ricardo Bruno Soares

Mais de 20 nacionalidades juntaram-se à Diocese do Algarve para celebrar os povos e ainda assim são uma apenas uma amostra dos países com imigrantes na região. A iniciativa da Igreja e de várias associações de estrangeiros repete-se há 24 anos.

Fidelis Sousa Cordeiro já se sente mais português do que guineense. Há 36 anos que vive em Quarteira, onde trabalha como serralheiro. Está integrado, nunca sofreu violência física em Portugal mas admite dias difíceis apenas por ser estrangeiro.

Histórias como a de Fidelis marcaram o encontro dos povos, onde estiveram também presentes embaixadores e cônsules. Uma oportunidade para falar dos problemas de reciprocidade na questão da emissão de vistos, que no caso de Angola tem tido muitas razões de queixa.

Há 110 anos que a Igreja Católica celebra o Dia Mundial do Migrante e agora também do refugiado. O bispo do Algarve diz que é uma questão de justiça incentivar a integração e lembra a importância dos estrangeiros que vêm para Portugal trabalhar, criticando por isso iniciativas contra a imigração.

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